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Robinho anuncia aposentadoria após condenação por estupro

Se puder deixar eu e minha família em paz, fica agradecido", disse o agora ex-atleta

| Autor: Redação

Foto: Divulgação / SAntos

O atacante Robinho, aos 38 anos, revelou que está aposentado do futebol profissional. Multicampeão pelo Santos e Seleção Brasileira, e com passagens por vários clubes pelo mundo, como o Real Madrid (ESP), o agora ex-jogador  abandona a carreira após ser condenado a nove anos de prisão pela Justiça da Itália, em janeiro deste ano, pelo estupro coletivo de uma jovem albanesa dentro de um clube noturno de Milão em 2013, quando jogava pelo Milan.

Robinho agora Agora, ele quer é distância da imprensa. "Não quero dar entrevista nenhuma. Se puder deixar eu e minha família em paz, fico agradecido! Você estava pedindo posicionamento do Santos porque entrei lá. Santos sempre foi e sempre será minha casa. Não tem nenhum personagem mais importante pra vocês falarem?", questionou Robinho, em mensagem de texto ao portal UOL.

"Não jogo mais! Não publico minha vida na internet, e vocês continuam falando de mim. Tem muitas pessoas querendo dar entrevista, aparecer. Eu só quero que vocês me deixem em paz", completou.

Robinho estava sem clube desde 28 de fevereiro de 2021, quando se encerrou seu contrato com o Santos.

Relembre o caso de estupro

Segundo o depoimento da vítima e a reconstrução dos fatos, a jovem albanesa que tinha 22 anos na época estava na mesma boate que Robinho e um grupo de amigos, em janeiro de 2013, mas só se juntou a eles após a esposa do jogador voltar para casa. Eles então teriam oferecido bebida à vítima até "deixá-la inconsciente e incapaz de se opor".

Segundo o Ministério Público de Milão, o grupo levou a jovem para um camarim e, se aproveitando de seu estado de embriaguez, mantiveram "múltiplas e consecutivas relações sexuais com elas". Outros quatro envolvidos no crime não foram rastreados pela Justiça da Itália e não puderam ser processados.

O MP de Milão encaminhou, no dia 15 de fevereiro deste ano, o pedido de prisão internacional dos dois condenados – Robinho e o amigo Ricardo Falco – para o Ministério da Justiça da Itália que, por sua vez, já fez o pedido formal ao Brasil no dia seguinte.

Contudo, o Brasil não extradita seus cidadãos por crimes cometidos em outras nações. Deste modo, a chance dos dois cumprirem a pena na Itália é mínima e só poderá ocorrer se ambos viajarem para países que tenham acordos de extradição com Roma – caso de cerca de 70 nações no mundo, incluindo os todos os 27 Estados-membros da União Europeia, Argentina, Austrália, Canadá, Estados Unidos e Reino Unido.
 

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