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Jô é liberado após ser preso por não pagar pensão alimentícia

O atacante foi preso enquanto estava indo para partida do Campeonato Brasileiro da Série B

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O jogador Jô, que atuou pela Seleção Brasileira, Corinthians e Atlético-MG, foi liberado da prisão anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas nesta terça-feira à tarde. Desde a noite de segunda-feira, ele estava detido por falta de pagamento de pensão alimentícia.

A liberação ocorreu por volta das 17h20, após a defesa do jogador aceitar o pedido de soltura e obter o alvará necessário. A representante legal de Jô, Rafaela Mendonça de Souza Araújo, afirmou que "havia divergências nos valores, mas que foram solucionadas". Os comprovantes de pagamento foram protocolados junto ao pedido de liberdade.

O diretor de futebol do Amazonas, Igor Oliveira, esperava Jô na porta do Distrito Policial para acompanhá-lo de volta a Manaus. Após a derrota por 3 a 0 contra a Ponte Preta na terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o restante da delegação já havia partido na madrugada.

Devido à participação de menor de idade, o processo que resultou na prisão está sob segredo de Justiça. O jogador tem oito filhos, sendo seis fora do casamento.

Pela manhã, Jô foi conduzido algemado para a sala da audiência virtual de custódia, onde a legalidade de sua prisão foi examinada. A decisão de libertá-lo foi baseada na avaliação da Justiça da Bahia sobre o pedido da defesa.

O boletim de ocorrência da prisão de Jô o cita como "procurado" por não pagar pensão alimentícia. O mandado foi emitido na cidade de Itagibá-BA em 22 de abril. Segundo o documento, Jô não estava no Estádio Moisés Lucarelli com a delegação do Amazonas e foi encontrado depois que um dirigente do clube entrou em contato.

Jô afirmou à Polícia Civil que não sabia do mandado de prisão, mas tinha conhecimento do processo em andamento. O prazo para pagamento da pensão venceu em 19 de abril.

Após deixar o hotel onde a equipe estava hospedada, Jô foi levado para a delegacia e depois para a cadeia anexa. Antes de ser liberado, ele passou a noite lá, comendo uma marmita fornecida pelo estado aos detentos.

A partida contra a Ponte Preta começou com o atacante de 37 anos, mas William Barbio substituiu-o.

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