Mãe do jovem atropelado e morto por Bruno Krupp faz forte relato
Mariana Cardim de Lima, mãe de João Gabriel, afirmou que ao atravessar a rua, olhou e os carros estavam distantes, mas que do nada a moto em que Bruno pilotava apareceu
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A mãe do adolescente atropelado pelo modelo Bruno Krupp, deu detalhes do dia do acidente que tirou a vida do filho. Em entrevista para o Fantástico na noite deste domingo (7), Mariana Cardim de Lima, mãe de João Gabriel, afirmou que ao atravessar a rua, olhou e os carros estavam distantes, mas que do nada a moto em que Bruno pilotava apareceu.
“Antes da gente atravessar, a gente olhou, e estava muito distante mesmo os carros e não tinha nenhuma projeção de nada perto da gente, mas em segundos ele, a moto estava em cima dele, e aí eu já perdi a noção do que que eu estava vendo. Eu vi a perna dele voando, eu vi o meu filho estendido no chão, me pedindo socorro. Eu comecei a gritar e pedir ajuda a todo mundo”, destaca Mariana.
João e Mariana estavam indo em direção a praia no momento em que o adolescente foi atropelado. Nas imagens da câmera de segurança, é possível ver a velocidade em que a moto de Bruno estava. Em seguida, assim que João cai no chão, uma mulher se aproxima, a médica mineira Priscila Rocha, ajudou nos primeiros socorros, o que ajudou com que João chegasse vivo até o hospital.
“Iniciei as massagens cardíacas. Em pouco tempo, ele abriu os olhos e comentou que estava doendo um pouco o tórax. e aí eu perguntei o nome dele, vi que ele estava consciente. Tentei acalmá-lo, acalmar a mãe também”, conta Priscila.
João e a mãe tinham acabado de sair de uma confraternização familiar, o que eles mais queriam era ver o mar antes de ir para casa.
“A gente ia por no pé na areia, pegar a energia do mar, a gente sempre agradece, eu sempre ensinei a ele a agradecer, agradecer por tudo”, conta Mariana.
O adolescente foi levado para o hospital, passou por uma cirurgia mas não resistiu. A polícia divulgou durante as investigações dessa semana, que Bruno Krupp tinha sido parado por uma blitz da lei seca três dias antes do atropelamento. Além disso, o modelo é acusado de estupro por diversas vítimas, as acusações estão sendo investigadas.
Também foi constatado que um médico contratado pela família de Bruno, tentou fraudar o laudo médico para que ele fosse transferido para uma UTI, dificultando a ida para o presídio. Para a polícia, foi uma tentativa de obstrução das investigações.
