NotíciasEntretenimentoEx-funcionária de Xuxa foi forçada a trabalhar em evento de prostituição

Ex-funcionária de Xuxa foi forçada a trabalhar em evento de prostituição

Fisioterapeuta informou que gerentes ameaçavam demitir os funcionários que não batessem as metas da Espaço Laser

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Divulgação

Uma ex-funcionária da empresa que Xuxa Meneghel é sócia revelou ter sido obrigada a trabalhar em um evento de prostituição. De acordo com ela, os gestores ameaçaram demitir os funcionários que não batessem as metas da Espaço Laser.

“Eles fazem uma rotatividade muito grande de funcionários. Muitos se demitem porque não aguentam e outros são demitidos. A gerente regional muda as gerentes das unidades que a gente trabalha, então cada uma que chega, já quer fazer da sua forma. E já chegam falando que tem que vender, fazendo pressão e falam: ‘Se não vender, a gente vai te demitir’. E eu nunca concordei com isso, até porque não paguei faculdade pra ficar vendendo pacote”, contou Renata Martins de Oliveira.

De acordo com a fisioterapeuta, uma gerente da unidade da Espaço Lazer, no bairro da Tijuca, teria dito que ela tinha o perfil para vender pacotes de depilação na Vila Mimosa, conhecida zona de prostituição da cidade. 

“O auge foi quando a nova gerente veio e falou que a gente teria que vender na Vila Mimosa e que eu tinha o perfil pra vender e tinha que ir com ela. Ela [gerente] falou: ‘Eu quero que você vá comigo porque você é extrovertida, articulada, tem o perfil de ir comigo’. Isso é um absurdo”, falou. 

Em seguida, Renata Martins ainda contou que foi enviada para um evento com a presença de garotas de programa em uma casa de shows para realizar a ação de venda de pacotes. Após externar que não se sentiu bem no local, ela foi demitida pela gerente.

“Estava tendo um evento no Circo Voador das prostitutas de Copacabana com as da Vila Mimosa e eu tive que ir. Lá, ela queria que eu ficasse abordando as prostitutas para poder vender. Eu, que não fui contratada pra isso, fui pra lá pra não ser demitida. Mas ela me demitiu dias depois dizendo que eu não me desenvolvi no evento, que eu não estou na vibe da empresa. Eu falei: ‘Realmente, eu não tô na vibe da empresa de vender minha alma pro diabo, pra vender pacote de depilação pra bater meta'”, disse.

 “Pra ela ter feito isso, ela deve ter alguma autorização, porque estava a gerente da minha unidade e a gerente de campo, então acho que a empresa compactua com isso. Não é possível uma pessoa arrastar a outra, fisioterapeuta, para um evento desses. E ela só não ficou na Vila Mimosa porque não deixaram e aí ela disse que faríamos a ação nesse evento”, completou.
 

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