NotíciasEntretenimentoDeputada denuncia Safadão por erotização infantil após vídeo com filha de 8 anos

Deputada denuncia Safadão por erotização infantil após vídeo com filha de 8 anos

O cantor publicou um vídeo dançando com Ysis a música "Macetando"

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Instagram

A deputada federal Eliza Virgínia (PP) denunciou Wesley Safadão por suposta erotização infantil após o cantor publicar um vídeo com a participação de sua filha Ysis, de 8 anos. A publicação foi feita para divulgar a música 'Macetando'. 

"Ai, vida, ai, vida, ai vida, bota de red de melancia, pra novinha, com gin que tu vai [sic] ver p*tar*a. Chama as 'amiguinha' [sic], o baile vai ferver! Só quem é gostosa levanta a mão", diz um dos trechos da canção. No refrão, a letra explicita ainda mais o teor sexual: "Vai sentando, novinha, sentando".

No próprio perfil do cantor, fãs começaram a reagir negativamente. "Macetando, significado: fazer sexo. Que cultura viu, apelou!", "é sério isso?", "olha a letra dessa música!", "absurdo" e "Não à erotização infantil" foram comentários escritos por alguns internautas.

A deputada denunciou Safadão ao secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício José Silva Cunha. "Ficamos horrorizados. Minha bandeira é lutar contra a exploração sexual e o abuso infantil. E, no vídeo, o Wesley Safadão canta e dança com a filha de oito anos uma letra de música que fala sobre sexo explícito. Ele faz apologia à pedofilia. As crianças assistem ao vídeo e querem dançar também. Às vezes os pais nem prestam atenção às letras das músicas. Hoje em dia, tem criança que não sabe ler nem escrever, mas já sabe falar sobre sexo. Isso não pode ficar assim. As crianças estão sendo erotizadas", afirma.

De acordo com Eliza Virgínia, o vídeo apresenta um material que contém "evidente erotização infantil".  "Cabe aos pais monitorarem o que os filhos escutam e consomem. Os filmes, por exemplo, têm classificação indicativa. Tem que se respeitar o momento de vida da criança. Tudo tem seu tempo. Cada vez aumenta mais o número de crianças e adolescentes com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e gravidez", lamenta.
 

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