NotíciasEntretenimentoPartido de Bolsonaro aciona TSE após falas de Pabllo Vittar no Lollapalooza

Partido de Bolsonaro aciona TSE após falas de Pabllo Vittar no Lollapalooza

Equipe jurídica do PL acionou festival de músicaa por manifestações políticas da cantora durante show

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/ Multishow

O partido do presidente Jair Bolsonaro (PL), acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no sábado (26), contra as manifestações de Pabllo Vittar em prol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante show no festival de música Lollapalooza na última sexta-feira (25).

Pabllo Vittar caminhou no meio da plateia e pegou uma bandeira vermelha com o rosto do ex-presidente Lula e ergueu para o público. Em outro momento, a cantora fez um “L” com uma das mãos  em referência ao político do Partido dos Trabalhadores. No final, a artista ainda gritou “Fora, Bolsonaro” diante dos aplausos dos fãs e admiradores. 

De acordo com o partido, a manifestação política realizada no evento "fere inúmeros dispositivos legais".  "Eis porque a manifestação política em mais de um show, uma em absoluto desabono ao pré-candidato Jair Bolsonaro e outra em escancarada propaganda antecipada em favor de Luiz Inácio negativa e antecipada   além de promoverem verdadeiro showmício, sendo indiferente se o evento foi custeado pelo candidato ou se o mesmo esteve presente no ato", diz o documento.

A legenda ainda pede ao  TSE que acione a organização do Lollapalooza, para eles impeçam a realização de propaganda eleitoral irregular  antecipada ou negativa  em favor ou desfavor de qualquer candidato, sob pena de multa por descumprimento "e sem prejuízo de que a Justiça Eleitoral, em poder de polícia, impeça a continuação do evento."

Enquanto acusa artistas de propaganda eleitoral antecipada, o partido do presidente Jair Bolsonaro promoverá um megaevento neste domingo (27) para reunir apoiadores com Bolsonaro, em Brasília. O evento chama “lançamento da pré-candidatura” do atual presidente à reeleição, porém com receio de que pudesse violar a lei eleitoral, o PL intitulou o evento de “ato de filiação” de novos integrantes.

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