Valor do petróleo sobe mais de 7% após bombardeio de Israel no Irã
Bolsas de valores despencaram após os ataques

Imagem ilustrativa de uma área de refinamento de petróleo |Foto: Reprodução/Freepik
Após os ataques realizados pelo exército de Israel contra o Irã que acabou vitimando diversas pessoas e nomes importantes do país, fazendo com que o valor do petróleo subisse mais de 7% já na manhã desta sexta-feira (13), fazendo com que o valor chegasse próximo do valor máximo que já havia alcançado nos últimos meses.
Próximo das 10h, barris do tipo Brent, que é um considerado referência global subisse 7,92%, o que significa aproximadamente US$ 5,49 de aumento no valor original, saindo de US$ 74,85 para US$ 78,50, alcançando o maior valor desde o dia 27 de janeiro deste ano. Já o petróleo WTI, que é referência nos Estados Unidos, subiu 8,66%, por volta do mesmo horário, o que significa um acréscimo de US$ 5, 89, fazendo com que o valor saísse de US$ 73,93 para US$ 77,62, sendo o maior preço desde 21 de janeiro.
Esses aumentos nos valores fez com que as transições neste mercado fossem uns dos maiores desde 2022, quando a guerra entre Rússia e Ucrânia fizessem com que os preços subissem de forma desenfreada. Por conta do golpe na bolsa de valores, ativos considerados 'seguros' por especialistas viraram alvos dos investidores, como ouro, dólar e franco suíço.
Segundo o governo de Israel, a operação visou e atacou apenas instalações nucleares, fábricas de mísseis balísticos e alguns comandantes do exército iraniano e tinha como objetivo impedir que o Teerã consiga desenvolver uma 'arma nuclear', logo o Irã prometeu uma resposta a altura do ataque israelense.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ainda pediu para que o Irã aceite o acordo de programa nuclear para evitar “os próximos ataques já planejados”.
A Companhia Nacional Iraniana e Distribuição de Petróleo emitiram um comunicado oficial afirmando que as instalações de armazenamento e refino não sofreram danos com os ataques e seguem operando normalmente, porém, a preocupação é se os ataques irão afetar de alguma forma o Estreito de Ormuz, local por onde passa cerca de um quinto do consumo de petróleo do mundo todo e que já vinha sendo considerada vulnerável por conta da instabilidade regional. Até o momento, o fluxo segue inalterado na região