Dia de Recordes: Ibovespa renova máxima histórica e passa dos 143 mil pontos; dólar registra menor valor desde junho de 2024
Moeda americana fechou o dia aos R$ 5,3211, num recuo de 0,61%

Bolsa de Valores |Foto: Reprodução/Freepik
O mercado financeiro brasileiro iniciou a semana em clima de otimismo. Nesta segunda-feira (15), o Ibovespa avançou 0,9% e encerrou o pregão aos 143.546,58, renovando sua máxima histórica. A alta foi impulsionada pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, anuncie um corte nos juros já nesta semana, movimento aguardado pelos investidores globais.
Enquanto isso, o dólar acompanhou a tendência positiva e teve queda de 0,59%, encerrando o dia vendido a R$ 5,3220. A desvalorização da moeda americana reflete tanto o bom momento da bolsa brasileira quanto a fraqueza do dólar no cenário internacional, diante das apostas de flexibilização monetária nos EUA.
No Brasil, por outro lado, o quadro econômico interno apresentou sinais de desaceleração. O IBC-Br, considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), registrou retração de 0,5% em julho, indicando perda de ritmo da atividade econômica. Os números reforçam a cautela em torno de futuros cortes na taxa Selic, que podem ser adiados para o início de 2026.
Apesar desse cenário doméstico mais contido, o movimento externo foi suficiente para sustentar o otimismo dos investidores. O recorde do Ibovespa e a queda do dólar mostram como as expectativas globais têm se sobreposto às incertezas locais, pelo menos no curto prazo, garantindo ânimo aos agentes do mercado.