“Tirando um cochilo”, diz homem que atendeu celular de motorista desaparecido

Edivaldo Cunha da Silva, 37, motorista por aplicativo, desapareceu após aceitar uma solicitação de corrida no último domingo (14), na capital baiana. De acordo com a esposa da vítima, a jornalista Ana Carolina, o último contato de Edivaldo aconteceu no início da madrugada de segunda-feira (15).

“A última mensagem que ele mandou foi 0h15 respondendo meu boa noite. Eu adormeci e quando acordei, por volta das 3h, ele ainda não estava em casa. Procurei na sala, no resto da casa e nada. Mandei mensagem para ele e até foi entregue, dei um toque no WhatsApp e ele não me retornou”, declarou Ana Carolina, pontuando que a última localização do celular do marido indicava que ele estava no barrio Stella Maris.

Em outro trecho, Ana Carolina contou que ligou para o celular do marido, porém estava caindo na caixa. Tempos depois, uma mulher retornou a ligação e estava sob posse do celular do Edivaldo Cunha. 

“Uma mulher me ligou do número dele, eu atendi e perguntei: 'amor, é você?'. Aí respondeu uma mulher. Eu perguntei: 'quem é?'. E ela respondeu: 'estou retornando essa ligação, porque esse número me ligou'. Aí eu falei que era esposa de Edivaldo e perguntei se aquele não era o contato dele. Ela confirmou e desligou. Foi muito estranho, nunca tinha ouvido aquela voz”.

Horas depois, a jornalista ligou para o celular do marido e um homem de prenome Gabriel atendeu a chamada. Ele informou que o motorista estava tirando “tirando um cochilo” na residência dele. Após a declaração, a chamada foi encerrada e o celular ficou sem sinal. “Pedi para acordar ele [Edivaldo], mas ele desligou e o telefone ficou sem sinal”, explicou.

O caso foi registrado na Delegacia de Proteção à Pessoa (DPP), que está investigado o desaparecimento de Edivaldo Cunha. Até o fechamento desta matéria não houve informações sobre o que aconteceu com o motorista por aplicativo.