NotíciasCidadeTestemunhas acham que assassinato de mulher na Federação não foi por assalto

Testemunhas acham que assassinato de mulher na Federação não foi por assalto

A técnica de enfermagem morreu em frente do filho de 7 anos neste sábado (4)

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

Polícia desconfia que o assassinato da técnica de enfermagem que morreu na frente do filho de 7 anos na noite deste sábado (4) não foi por causa de um assalto. Segundo testemunhas que também estavam no ponto de ônibus em frente ao cemitério Campo Santo, em Salvador, os homens foram diretamente para ela e fizeram os disparos sem levar nenhum pertence. 

Luciene Silva dos Santos estava acompanhada pelo filho quando dois homens se aproximaram numa moto. Após os tiros, ela chegou a receber atendimento de uma equipe da Samu, mas não resistiu. A criança acompanhou todo o trabalho dos paramédicos e entrou em estado de choque. Ele foi retirado do local por uma tia. 

Uma testemunha que trabalha na região onde o crime aconteceu não acredita que Luciene foi assaltada: "Os tiros foram todos na cabeça, e não foram poucos. Isso não é comum em casos de roubo. Ninguém ouviu falar que os caras anunciaram o assalto. Chegaram e atiraram. Aqui estava tudo tranquilo. Há bastante tempo que a gente não via algo assim acontecer”, relatou. 


Suspeito do crime

Luciene Silva morava na Travessa Rio Verde, no Alto das Pombas, perto do lugar onde foi assassinada. Ela foi sepultada na cidade de Ituberá, no baixo sul do estado, onde ela nasceu. 
Segundo vizinhos, a técnica de enfermagem era uma pessoa tranquila e reservada, vivia de casa para o trabalho. Contudo, eles disseram que ela rompeu um relacionamento recentemente e o ex não aceitava o fim da relação. 

Policias militares da  41ª CIPM foram acionados para averiguar a denúncia do crime. Ao chegar ao local e constatar o fato, a investigação foi passada para a Polícia Civil. A ocorrência foi registrada na 1ª DH/Atlântico e o caso será apurado. 

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