Operação sobre morte de bolsonarista em Ibotirama tem um preso

Um homem foi preso durante a segunda fase da Operação Petúnia, no município de Ibotirama, na manhã desta sexta-feira (23). A ação investiga a morte do bolsonarista Marcello Leite Fernandes, 39 anos, em julho deste ano. 

O preso, que não teve nome divulgado, é suspeito de ser piloto da moto usada na execução do crime. Ele ainda foi autuado em flagrante por posse de uma pistola calibre 38, que será periciada para saber se foi utilizada para o homicídio de Marcelo. Uma espingarda e seis munições também foram apreendidas no local. 

A delegada Andréa Ribeiro, diretora do DHPP, falou sobre a prisão desta sexta (23), a duas anteriores. O presidente da Câmara do município e um policial já haviam sido presos antes. "Agora totalizamos três prisões importantes deste grupo criminoso. Todo material apreendido na primeira e segunda fase foram essenciais para desarticular a quadrilha". 

Relembre o caso

O presidente da Câmara Municipal de Ibotirama, Jean Charles Alexandre (PSB), foi preso no último dia 08, suspeito de ser mandante do crime. Também na primeira fase da operação, um policial militar foi detido, enquanto um terceiro envolvido comseguiu fugir. A vítima, Marcello Leite Fernandes, era conhecido por ser forte apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) na cidade, além de ser opositor do PT. Nas redes sociais, o ex-secretário de fomento à Cultura, André Porciúncula (PL), se manifestou e reforçou a tese de divergência política. 

"Ele não tinha envolvimento com o crime, não há outros motivos aparentes para uma execução em praça pública a no ser divergência política", escreveu na época.

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Marcello Leite Fernandes, de 39 anos, foi executado em Ibotirama-BA, dentro do próprio carro e ainda com a camisa do Presidente Bolsonaro no corpo. Há uma forte suspeita de ter sido por motivação política. Haverá investigação ou será mais um caso convenientemente ignorado? pic.twitter.com/JpwdrRl3Jr

 

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