NotíciasCidadeLojistas projetam crescimento de 15% nas vendas do Natal na Bahia

Lojistas projetam crescimento de 15% nas vendas do Natal na Bahia

Sindicato do setor também calcula a geração de 10 mil empregos temporários no período

| Autor: Millena Marques*

Foto: Divulgação

Na última semana que antecede o Natal, a população corre em busca de presentes, adereços e itens para a tradicional festa. Com o período natalino, principal data para o comércio no país, e o estado atual da pandemia da Covid-19, o consumo deste ano deve ser maior do que nos dois anos anteriores. 

É o que aponta a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com o levantamento, a expectativa é que R$ 65,01 bilhões em vendas sejam registrados no Natal de 2022 —número maior que os R$ 64,25 bilhões registrados em 2021. 

Na Bahia, a projeção é de um crescimento de vendas acima de 15% em relação ao ano passado, além da geração de 10 mil empregos temporários em todo o estado, conforme indicou ao Varelanet Paulo Motta, presidente do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Estado da Bahia (Sindilojas).

"As lojas estão realmente motivadas. Inclusive as lojas fixas devem enfrentar a concorrência extremamente forte do e-commerce. Nossa situação é de geração de empregos, com formalidade a partir de fevereiro de 20% desses empregos temporários. Esta é a nossa expectativa", pontuou Paulo.

Com o maior número de brasileiros vacinados em comparação a 2021, a expectativa é que o aumento de 1,2% no comércio varejista no Natal de 2022 aconteça em todo o Brasil.

"A pandemia nos trouxe grandes dificuldades nos últimos dois anos. Mas, como já estamos com o comércio funcionando normalmente, sem interrupção, podendo até estender os horários de funcionamento, damos mais oportunidade ao consumidor de estar presente nas áreas comerciais", continuou presidente do Sindilojas.

Paulo Motta apontou ainda importância do Réveillon para a movimentação do setor chamado bens não duráveis. "Mesmo com a inflação ainda alta, os juros extremamente fortes para o comércio de bens duráveis em termos de crédito, mas o setor chamado bens não duráveis, que são as confecções, roupas em geral, sapatos, adereços e bijuterias, está em condições de ter um consumo per capita acima de R$ 200", diz. 

Apesar do número de vendas esperado para este ano ser superior ao de 2021, o volume deste período natalino não iria superar os dados de 2019, ano pré-pandemia, que registrou a movimentação de R$ 67,55 bilhões, acrescenta o levantamento da CNC.

*Sob supervisão do editor Alexandre Santos

Tags

Notícias Relacionadas