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Mãe denuncia que foi impedida de assistir à formatura da filha em escola municipal de Salvador

Caso ocorreu em uma escola de Cajazeiras V; Secretaria Municipal da Educação afirma que atividades na rede pública são gratuitas e que irá apurar o ocorrido

| Autor: Redação - Varela Net
Mãe denuncia que foi impedida de assistir à formatura da filha em escola municipal de Salvador

Foto: Reprodução

Uma mãe denunciou que foi impedida de participar da formatura da própria filha, de 5 anos, em uma escola municipal localizada no bairro de Cajazeiras V, em Salvador.

Deise Silva relata que foi barrada na recepção do colégio enquanto a criança participava da cerimônia na quadra da unidade. Segundo ela, a situação ocorreu porque não conseguiu pagar, dentro do prazo estipulado, o valor cobrado pela direção para a decoração do espaço. De acordo com o relato, os pais deveriam transferir R$ 100, mas o dinheiro só foi obtido após a data definida pela escola.

“Quando consegui o dinheiro, foi na véspera da formatura. Fui até o colégio, conversei com a diretora e expliquei a situação. Ela disse que a ornamentação já estava sendo feita e que os pais que não pagaram não participariam”, diz.

Ainda segundo a mãe, ela pediu autorização para ao menos assistir à cerimônia. “Falei que não era justo com a minha filha. Ela já tinha vestido, sapato e coroa. Pedi para ficar em pé na porta só para ver, mas disseram que não”, lamenta.

A Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que não cobra valores para festas, formaturas ou qualquer atividade nas escolas da rede municipal, uma vez que todas são gratuitas. A pasta afirmou ainda que o caso será apurado.

Após uma confusão, a criança foi liberada para participar da formatura, mas entrou desacompanhada da mãe. As lembranças da cerimônia foram recebidas por uma colega de Deise, que aguardava na recepção da escola.

“Ela sempre me pergunta por que eu não participei, por que não subi para a quadra. Isso acaba comigo. As fotos da formatura eu nem consigo olhar, porque choro”, desabafa.

Deise afirmou que o caso está sendo acompanhado por um advogado, que avalia as medidas cabíveis. Ela tem outros filhos matriculados na mesma escola e diz que nunca havia passado por situação semelhante. “A minha trajetória ali é grande. Isso não se faz com mãe nenhuma. Vou lutar por justiça. Outras mães também foram impedidas, e a queixa é coletiva”, conclui.

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