NotíciasCidadeLíder do BDM na Bahia é preso em São Paulo 13 dias após 'cair' na Tarja Preta

Líder do BDM na Bahia é preso em São Paulo 13 dias após 'cair' na Tarja Preta

Pablo Amarelo integrava o Baralho do Crime da SSP-BA, mas saiu da ferramenta após ser detido pela primeira vez

| Autor: Redação
Líder do BDM na Bahia é preso em São Paulo 13 dias após 'cair' na Tarja Preta

Foto: SSP-BA

Quatro integrantes do 'Bonde do Maluco', de Salvador-BA, foram localizados e presos em São Paulo-SP na terça-feira (26), por conta de terem cometido crimes de sequestro e tráfico de drogas. Segundo informações da Polícia Civil, a organização criminosa é aliada do PCC, facção que atua na capital paulista.

Conforme Osvaldo Gonçalves, delegado da Civil, os criminosos sequestraram duas pessoas, uma em São Paulo e um comerciante do município de Taboão da Serra-SP. Eles exigiram um valor para resgate e um dos presos ainda tem na ficha criminal um esquartejamento cometido ainda na Bahia.

Ainda de acordo com o policial, as autoridades paulistas tem agido em conjunto com a polícia baiana, na intenção de conter as ações criminosas dessas facções. O grupo enviaria uma grande carga de drogas de São Paulo-SP para Salvador-BA.

Um dos presos é o conhecido Pablo Amarelo, que já havia sido preso na capital paulista, durante a Operação Tarja Preta, no dia 13. Investigado por tráfico de drogas, Amarelo entrou no Baralho do Crime -ferramenta criada pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA)- e foi preso apenas 36 dias após isso. Ele foi batizado pelas autoridades como "10 de espadas".

O suspeito chegou a sair do Baralho do Crime após ser detido pela primeira vez, mas acabou sendo solto e voltou a se envolver com atividades ilícitas em poucos dias.

Questionado pela TV Record sobre Pablo Amarelo, o delegado Osvaldo Gonçalves não mencionou o nome do investigado, mas contou alguns detalhes sobre um dos quatro presos na ação desta terça.

"Um deles estava sendo procurado até pela Polícia Federal. Ele é um cara temido e estava sendo procurado pelos próprios bandidos que queriam matá-lo. A PF queria prendê-lo, mas não conseguiu. É uma prisão importante que aconteceu aqui".

Além da Tarja Preta, Pablo também foi investigado durante a Operação Borderline. Conforme a Polícia Civil, ficou comprovado nas apurações que ele era um dos líderes e principal articulador da guerra entre facções nos bairros de Valéria e Palestina.

A Borderline foi iniciada em março, para reduzir os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI). Pablo também foi investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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