NotíciasCidadeIdosa é amarrada, agredida e morta dentro de casa em Goiânia

Idosa é amarrada, agredida e morta dentro de casa em Goiânia

Jeanette Khayat foi vítima de latrocínio

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

Uma idosa de 87 anos foi vítima de latrocínio na casa onde morava, no Jardim Ana Lúcia, região sudoeste de Goiânia, na segunda-feira (16). Ela foi espancada até a morte por um adolescente de 17 anos. Ele e dois homens de 31 e 24 anos, respectivamente, foram presos por suspeita de envolvimento no crime. A mulher foi identificada como Jeanette Alexandre Marão Khayat.

Em conversa com o portal Metrópoles, Marcelo Dias Mendonça, tenente-coronel da Polícia Militar, contou que os suspeitos fizeram serviço de pedreiro na residência da mulher há três meses, e resolveram retornar para roubar duas TVs, um celular, um teclado e um carro, porque sabiam que ela vivia sozinha.

“Na época, eles perceberam a vulnerabilidade da senhora”, contou o policial.

Segundo a polícia, o homicídio foi cometido por um adolescente de 17 anos, que foi apreendido e, também, tem passagem por ato infracional semelhante a latrocínio no Maranhão. Ele teve ajuda de Paulo Silva de Jesus do Nascimento, de 31, que foi preso e admitiu a participação no crime.

O veículo e os objetos roubados foram recuperados no momento em que a dupla iria repassá-los para o suposto receptador Pablo Hermanny Oliveira, de 24, no Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana. A polícia flagrou os três nesse local.

Com o objetivo de roubar a casa de Jeanette, segundo a polícia, a dupla planejou o crime para vender o veículo e os objetos roubados em busca de dinheiro e de drogas. Para isso, segundo o tenente-coronel, os suspeitos “agiram de forma fria, sem demonstrar arrependimento posterior”.

“Na tarde de ontem [quarta-feira], tiveram a ideia de retornar ao endereço porque conheciam a rotina da senhora. Ao chegarem ao portão, eles chamaram a idosa e disse que estavam lá para terminar serviço passado. Sem desconfiar, porque já os conhecia, ela autorizou a entrada, e, em seguida, eles a amarraram e a espancaram”, contou o tenente-coronel.

Após praticar o crime, os suspeitos comemoraram e, logo, começaram a agir para venderem o veículo e os objetos roubados. “Depois que saíram da residência, começaram a divulgar em redes sociais e grupos de WhatsApp de criminosos que estavam com produto de roubo”, contou o policial.

Ao levantar informações do paradeiro dos suspeitos, os policiais os localizaram na casa do suposto receptador e recuperaram o veículo e objetos roubados.

A Polícia Técnico-Científica informou que o corpo dela ainda não foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) para familiares por causa da necessidade de se realização da perícia.

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