NotíciasCidadeFortes chuvas em Petrópolis deixam cinco mortos e quatro desaparecidos

Fortes chuvas em Petrópolis deixam cinco mortos e quatro desaparecidos

Inundação ainda arrastou cruzes que simbolizavam vítimas da tragédia anterior na cidade, ocorrida no dia 15 de fevereiro

| Autor: Redação

Foto: Reprodução

Foi confirmado pela Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros pelo menos quatro desaparecidos e cinco mortos, vítimas das fortes chuvas que voltaram a cair em Petrópolis, no Rio de Janeiro, desde a tarde deste domingo (20). O boletim foi divulgado na madrugada desta segunda-feira (21), com mais de 95 ocorrências registradas no município, entre deslizamentos e alagamentos.

Foram registradas duas mortes no Morro da Oficina, no Alto da Serra, área mais afetada pelo temporal de 15 de fevereiro. Outros dois óbitos na Washington Luiz, onde uma pessoa foi resgatada com vida e outras três estão sendo procuradas; e a quinta pessoa que morreu foi registrada na rua Pinto Ferreira, no bairro Valparaíso.

Equipes dos órgãos responsáveis estão trabalhando para atender as ocorrências. Também aconteceran salvamentos de pessoas ilhadas e atendimentos em deslizamentos na Rua 24 de Maio; na Rua Pedro José Stumpf Sobrinho, no Bingen; e na Rua Olga Castrioto, no bairro São Sebastião, sendo que nenhum caso teve vítimas.

"A corporação já mobilizou as unidades especializadas para apoiar as operações: Grupamento de Busca e Salvamento e 1° Grupamento de Socorro Florestal e Meio Ambiente", disse o Estado através de nota.

As chuvas tem previsão para continuar até a noite e madrugada desta segunda-feira (21). Segundo a Prefeitura, 149 pessoas estão acolhidas em quatro pontos de apoio nas localidades do Morin, Vila Felipe, Sargento Boening, Alto da Serra, São Sebastião, Amazonas, Independência e Quitandinha.

Nova tragédia em pouco mais de um mês

Em uma tarde de terça-feira, no dia 15 de fevereiro, uma intensa chuva provocou a maior tragédia da história de Petrópolis, deixando 233 mortos e quatro desaparecidos. Pouco mais de um mês depois, o município sente os impactos de uma nova tragédia.

Em homenagem a cada pessoa encontrada morta, 233 cruzes foram fixadas na Praça da Águia representando os atingidos, porém foram levadas pelo temporal que voltou a castigar a cidade.

Com muito pesar, os moradores ilhados viram e registraram elas boiando na praça e depois sendo arrastadas pela correnteza na Avenida Tiradentes, no Centro da cidade.

 

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