Empresária quase fica cega após fazer extensão de cílios com cola Super Bonder
Deusa Kannon teve queimaduras de 2° grau e precisou passar por intervenção cirúrgica
Foto: Reprodução/Redes Sociais
A empresária Deusa Kannon quase perdeu a visão após uma esteticista utilizar cola Super Bonder no procedimento de extensão de cílios. Sem saber que a profissional de um salão de beleza no Shopping Multi Center, no Rio de Janeiro, teria “batizado” a cola de cílios, Deusa fez o procedimento e chegou a sofrer queimaduras de segundo grau na região dos olhos.
O caso aconteceu no dia 2 de dezembro. Contudo, somente agora a empresária se sentiu bem para expor a situação nas redes sociais. Segundo Luciente Assis, companheira dela, houveram muitas falhas da esteticista e do próprio salão: “Foi uma sucessão de erros”.
Revoltada, Luciene publicou fotos de como Deusa ficou após a extensão de cílios e desabafou: “Foi monstruoso o que fizeram com a Deusa e nossa família. Estou trazendo a público sim os fatos, se quiserem me calar, fazer o que? Será que vão me jogar cola misturada com Super bonder para queimar meu rosto ou me deixar cega? Quero justiça e vou continuar as publicações pondo a sociedade brasileira a par desta atrocidade”.
De acordo com Deusa Kannon, a profissional não usou uma bandeja como apoio para o material da extensão de cílios e apoiou tudo na testa dela. Por causa disso, a cola acabou caindo e escorrendo pelo rosto, alcançando os cílios naturais da empresária.
No momento em que a cola entrou em contato com o olho da cliente e começou a queimar a área, a esteticista revelou que a cola estava ‘batizada’ com cola Super Bonder para melhorar a durabilidade do procedimento estético.
Tentando resolver a situação, a funcionária do salão piorou a queimadura ao usar removedor de esmalte e algodão para retirar a cola: “Além da queimadura, o que agravou também foi o fato de ela ter posto algodão em contato com a cola, que aí deu combustão. E o pior ainda é que ela usou removedor de esmalte pra tentar tirar a cola, o que queimou mais ainda”, explicou Luciene.
A companheira da empresária ainda falou que Deusa não recebeu nenhum tipo de ajuda do salão: "Eles não chamaram uma ambulância ou ao menos a socorreram por meios próprios. Eles a deixaram sentindo dor com a pele queimada até eu me deslocar com meu filho de carro particular para prestar socorro à minha companheira, que estava desesperada. Negligenciaram socorro e tentaram abafar o que havia acontecido jogando uma toalha sobre sua cabeça para tampar seu rosto”.
