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Em defesa da democracia, estudantes e trabalhadores fazem manifestação no Centro

Nesta quinta, completam 45 anos da leitura do manifesto em defesa do Estado democrático de Direito, de 1977, que denunciou a ditadura militar. Em Salvador, a passeata foi iniciada por volta das 9h e segue no sentido para a Avenida Sete de Setembro.

| Autor: Redação

Foto: Domingos Júnior / Varela Net

Um grupo de ativistas da esquerda realiza uma manifestação em favor da democracia no Campo Grande, Centro de Salvador na manhã desta quinta-feira (11). A passeata foi iniciada por volta das 9h e segue no sentido para a Avenida Sete de Setembro. 

Nesta quinta, completam 45 anos da leitura do manifesto em defesa do Estado democrático de Direito, de 1977, como forma de denunciar a ditadura militar e o cerceamento de direitos no regime autoritário. Em várias partes do Brasil, são lidas cartas organizadas pela sociedade civil.

No ato, formado por estudantes e trabalhadores, devem continuar até a Praça Castro Alves, onde o protesto será encerrado. O trânsito no Centro está totalmente travado e avança à medida em que a passeata segue pelas vias. A manifestação ocorre de forma pacífic e é acompanhada pela Polícia Militar.

“Os brasileiros se levantam em defesa da democracia contra ameaças que o presidente da república está fazendo em relação às urnas eletrônicas, alegando que haverá fraude. Ele já se prepara para a derrota e quer criar um caos no Brasil, mas a sociedade e todos seguimentos populares estão na rua para impedir o retrocesso”, declarou o vereador Augusto Vasconcelos que participou das manifestações em favor da democracia. 

O líder estudantil Felipe Inácio, de 18 anos, declarou que os estudantes da Bahia estão insatisfeitos com a atual gestão do Governo Federal. “Nós estudantes de todos os cantos de Salvador e Bahia, estamos aqui presentes para denunciar esse governo genocida, negacionista e que apresenta para a população e a juventude brasileira, como única proposta de governo, a morte. Nós nos organizamos para desorganizar esse governo que é inimigo da educação”.

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