Vigília em Brasília termina em confusão após pastor acusar Jair Bolsonaro de mortes na pandemia

A vigília realizada por apoiadores de Jair Bolsonaro em Brasília, convocada por Flávio Bolsonaro, teve início em tom religioso, com orações e cânticos. Durante o evento, o homem identificado como Ismael Lopes, que se apresentou como pastor, usou o microfone para pregar — mas mudou o discurso e afirmou que Bolsonaro era “responsável” por mortes por Covid-19, na pandemia.

A fala gerou reação imediata dos participantes. O pastor foi cercado, perdeu o microfone, foi empurrado e agredido, e a polícia usou spray de pimenta para controlar a situação. Segundo a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a vigília poderia facilitar riscos à ordem pública e influenciar a situação de Bolsonaro, cuja tornozeleira eletrônica teria sido violada.

O encontro durou cerca de uma hora e meia e acontecia nos arredores do condomínio onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. Com a confusão, o ato, inicialmente pacífico, transformou-se em elemento citado para a prisão preventiva decretada contra Bolsonaro.