Pastor evangélico foragido da justiça é preso no Rio por latrocínio

O pastor evangélico José Belmont Ferreira de Barros, de 50 anos, também conhecido como o Gordo, foi preso no Parque Eldorado, em Duque de Caxias, nesta segunda-feira (31), por latrocínio cometido em Pernambuco no mês de abril de 2002. José foi condenado e estava foragido da Justiça desde 2004.  

Em 2002, Gordo estava no Nordeste na companhia de três amigos que haviam morado no Rio de Janeiro. As investigações policiais apontaram que os quatro não tinham dinheiro suficiente para comprar passagem de volta para o Rio, e por isso decidiram roubar um carro.   

O pastor e seus amigos embarcaram em uma corrida de táxi da cidade de Santa Rita, com destino ao Recife. Enquanto passavam pela cidade de Cabo de Santo Agostinho, anunciaram o assalto. 

Os policiais que trabalharam na investigação afirmaram que o grupo assassinou o taxista por estrangulamento, com auxílio de um cabo de aço e um cinto de couro. Eles teriam se livrado do corpo em um canavial à beira da estrada. 

Após o crime, Gordo e seus amigos seguiram viagem até o Rio de Janeiro e venderam o veículo para desmanche. 

Quando retornou à Paraíba para visitar parentes no ano de 2003, o pastor foi preso em flagrante na companhia de um dos três comparsas envolvido no crime tentando vender um carro que constava roubado no Rio de Janeiro. O veículo foi identificado como um Parati, da Volkswagen.  

Na ocasião, em depoimento à polícia, Gordo confessou na delegacia que ele e o amigo pegaram o carro, que fazia transporte alternativo, em Campo Grande, na zona oeste do Rio, e decidiram matar o motorista. Em seguida, o pastor relatou que o corpo foi deixado às margens da Avenida Brasil. Ele e o comparsa, então, seguiram viagem até a Paraíba.  

O evangélico ficou preso na Paraíba durante um ano até receber um habeas corpus. Ele retornou ao Rio para fixar residência e fundou a Igreja Evangélica Assembleia de Deus Nascendo em Cristo. O pastor foi condenado à revelia em 2008.