Megaoperação no Rio: deputados cobram respostas e denunciam atraso na liberação de corpos
Megaoperação no Rio: deputados cobram respostas e denunciam atraso na liberação de corpos

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Uma reunião realizada na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na quinta-feira (30), reuniu parlamentares e representantes do Governo Federal para discutir os desdobramentos da megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, ocorrida na última terça-feira (28). O encontro também tratou da assistência às famílias das vítimas e da demora na liberação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro da capital.
A reunião foi convocada pela Comissão de Direitos Humanos da Alerj. Durante o encontro, a presidente da comissão denunciou a falta de estrutura do IML.
“A liberação dos corpos é morosa. Os corpos já estão fedendo. Não há geladeiras suficientes”, afirmou.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, deputado Reimont (PT-RJ), fez duras críticas ao governador Cláudio Castro (PL) e à condução da operação.
“O governador é um assassino. Essa é a pior chacina do Brasil, superando o que aconteceu no Carandiru. Direitos humanos são para todas as pessoas humanas, independentemente de quem sejam. O Brasil não tem pena de morte nem execução sumária. Não temos o direito de dormir tranquilos nas próximas noites”, declarou o parlamentar.
Reimont também relatou que participou da manifestação de moradores em frente ao IML, que foi reprimida com spray de pimenta por policiais militares.
“Não havia motivo para isso. Já tínhamos negociado a abertura de uma pista. Ainda estou engasgado com o spray de pimenta”, lamentou.
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