Laudo de autópsia de Juliana Marins, no Brasil, aponta que jovem sofreu com hemorragia interna
Peritos acreditam que brasileira morreu 15 minutos após sua queda

Juliana Marins no Rock in Rio |Foto: Reprodução / Redes Sociais
O laudo pericial do IML (Instituto Médico Legal) de Juliana Marins, aqui no Brasil, foi concluído e revelado pelos peritos. Elaborado com base no exame cadavérico, o laudo confirmou que a publicitária morreu em decorrência de múltiplos traumas causados pela sua queda no vulcão Monte Rinjani, 15 minutos após uma queda.
Além disso, o IML informou que os exames foram comprometidos por conta do estado do corpo da brasileira, já que a demora do corpo para o país de origem foi grande, ao chegar nas mãos dos peritos. Vale lembrar que Juliana caiu no sábado, sendo resgatada cinco dias depois de sua queda, na Indonésia. A causa imediata foi hemorragia interna provocada por lesões poliviscerais e politraumatismo, compatíveis com impacto de alta energia cinética. O laudo também aponta que os movimentos apresentados pela jovem, vistos em algumas gravações, foram provocados pela agonia sentida.
“Pode ter havido um período agonal antes da queda fatal, gerando sofrimento físico e psíquico, com intenso estresse endócrino, metabólico e imunológico ao trauma”, informa.
A perícia descartou sinais de desnutrição, fadiga intensa - dada sob a suspeita por conta da demora do resgate - ou uso de drogas ilícitas, mas confirmou lesões musculares e ressecamento nos olhos, além de ferimentos compatíveis com um único impacto de grande intensidade. Os resultados dados na Indonésia apontava que a publicitária morreu 20 minutos após uma queda e não teve hipotermia, porém, com suspeita dos resultados terem sido contaminados, a família solicitou que fosse realizada uma nova autopsia no Brasil.