Lauana Prado rebate comentários homofóbicos após vídeo com a noiva: “Pessoas infelizes e invejosas”

A cantora Lauana Prado, de 36 anos, e sua noiva, Tati Dias, também de 36 anos, foram alvo de ataques homofóbicos nesta sexta-feira (10), após publicarem um vídeo romântico nas redes sociais. Nas imagens, compartilhadas nos Stories, as duas aparecem abraçadas e se beijando na praia.

Em reação aos comentários negativos, Lauana se manifestou nas redes sociais. "A gente resolveu postar um vídeo que, inclusive, já tinha sido publicado no TikTok há alguns dias. Foi um dos muitos vídeos que a gente fez aqui, e ainda tem vários que vamos soltar. Aí resolvemos compartilhar nas nossas redes, fizemos collab... aquela coisa que a gente quase nunca faz, né, amor?", explicou.

A cantora comentou sobre o impacto do vídeo. "Menina, primeiro vamos falar desse engajamento. Não, o engajamento... eu tô me sentindo o Vini Jr., a Virgínia, o Zé Felipe e a Ana Castela, todo mundo junto! Que que é isso?!". Tati respondeu: "Bateu quase 4 milhões de views!".

Lauana também criticou os ataques recebidos. "O segundo ponto é a quantidade de pessoas infelizes e invejosas, e eu nem sei mais adjetivos pra nomear essas pessoas, que vieram no nosso post falar. Tô chocada, passada! E eles vão de ‘Deus’ até ‘desperdício'", disse. Ela ainda citou alguns comentários recorrentes: "'Desperdício', 'que pena', 'duas tesouras'... Aí vem gente falando de Deus, da Bíblia, 'coitadas das crianças'... E o Bento tá lá, bem feliz!", referindo-se ao filho de Tati. Questionada sobre o termo "desperdício", Lauana brincou: “Tipo, você tá desperdiçando alguma coisa?” e Tati respondeu: “Não, eu tô aproveitando muito bem!”.

Apesar das críticas, a cantora agradeceu aos seguidores que demonstraram apoio. "Mas, independentemente das pessoas terem falado coisas horríveis, eu só quero deixar aqui o meu registro e agradecer a todo mundo que recebe amor e devolve amor. Porque a gente só distribui afeto, que é o que o mundo precisa, e, quando a gente recebe de volta esse mesmo afeto, a gente fica feliz demais. É isso, brigada!", afirmou.

Sobre a exposição de sua vida pessoal, Lauana reforçou. "Obrigada, mesmo, mesmo, todo mundo que acompanha a gente aqui. Vocês sabem que independentemente do nosso relacionamento, a Tati tem as coisas dela, tem as minhas coisas, nossa vida profissional, a gente pouco divide as nossas vidas juntas aqui, né, amor? Pouco, mesmo. Mas a gente faz questão de dividir".

Ela completou sobre a importância de mostrar momentos especiais "Quando são momentos especiais, a gente faz questão de fazer, porque a gente, além de tudo, acredita que são movimentos como os nossos que vão fazer diferença na vida de muitas e muitas outras mulheres, e muitos homens, pessoas da comunidade, pessoas que, enfim, querem viver os seus amores com liberdade, com tranquilidade". Tati acrescentou: "É verdade. E certamente, essas pessoas que fazem esse tipo de comentário, elas podem ter tudo, menos amor. Isso pode ter certeza que não é amor. Isso é qualquer outra coisa, mas amor não é. É isso, eu não ia falar sobre isso não, mas tô aqui só assistindo".

O vídeo, que era parte de uma viagem romântica do casal, gerou comentários preconceituosos, como: "Minha vó já dizia: 'meu filho, tu vai ver coisa'", "Falta de respeito" e "Não sei pra que esse tipo de exposição".

Por outro lado, seguidores defenderam o casal nas redes sociais. "Maravilhosasss, continuem espalhando esse amor lindooo, tô amando acompanhar essa tour", escreveu uma internauta. Outra comentou: "O preconceito é uma das formas mais cruéis de ignorância. Ele nasce do medo do diferente, da falta de empatia e da incapacidade de enxergar além das aparências. Enquanto alguns escolhem compreender, outros preferem julgar. E é aí que o mundo se divide entre quem espalha amor e quem ainda insiste em espalhar dor! Deus abençoe imensamente você".

Lauana também citou a música Quatro Semanas Amor na legenda do vídeo: "Mas quando o sol nascer, vai ser tão lindo… eu e você", transformando o momento romântico em um símbolo de resistência contra o preconceito.