Juliana Marins é localizada imóvel a 500 metros de penhasco, diz parque de vulcão na Indonésia
Informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (23) — noite de domingo (22) no Brasil

Foto: Reprodução/Redes sociais
Após dias de buscas intensas, socorristas conseguiram localizar Juliana Marins, brasileira natural de Niterói, que desapareceu no último fim de semana durante uma trilha rumo ao cume do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, Indonésia. Ela foi avistada por um drone operado pelas equipes de resgate, presa a um paredão rochoso, a cerca de 500 metros de profundidade. Segundo os relatos, Juliana aparentava estar imóvel no momento da localização.
A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (23), noite de domingo (22) no Brasil, por meio do perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani. “Às 6h30 [de segunda-feira (23) de Lombok, 17h30 de domingo (22) no Rio de Janeiro], a vítima foi localizada com o uso de um drone, em posição presa a um paredão rochoso, a uma profundidade de aproximadamente 500 metros, e visualmente sem sinais de movimento.”, informou o comunicado.
Mesmo com o avanço nas buscas, as condições climáticas e o terreno acidentado têm dificultado a operação. Às 5h da manhã no horário de Brasília, a família de Juliana comunicou que os trabalhos de resgate haviam sido interrompidos mais uma vez, três dias após o acidente. A neblina intensa e o risco de novos deslizamentos forçaram a retirada da equipe para uma área segura.
Em nova tentativa de acelerar a operação, autoridades locais, incluindo o governador da província de Nusa Tenggara Ocidental, participaram de uma reunião de avaliação. Durante o encontro, foi discutida a possibilidade de utilizar um helicóptero no resgate, o que pode ser determinante diante das condições extremas enfrentadas pelos socorristas.
Para reforçar os trabalhos, dois alpinistas experientes se juntaram à equipe de salvamento. De acordo com o perfil @resgatejulianamarins, criado pela família para centralizar atualizações, os profissionais estão a caminho do local onde Juliana foi vista. A postagem também informou que a equipe agora conta com equipamentos especializados, o que pode ajudar a acelerar os próximos passos da missão.
Apesar dos esforços, o resgate foi novamente suspenso às 16h no horário local (5h em Brasília), por conta do mau tempo. Já era esperado que a operação fosse interrompida ao entardecer, já que os trabalhos não são realizados durante a noite.
Segundo a família, Juliana está localizada a cerca de 600 metros encosta abaixo, e a equipe avançou apenas 250 metros no último dia de buscas. O tom de urgência marcou o mais recente apelo dos parentes: “Mais uma vez, mais um dia! Nós precisamos de ajuda, precisamos que o resgate chegue até Juliana com urgência!”.