NotíciasBrasilGoverno anuncia compra de etanol farmacêutico para tratar vítimas de intoxicação por metanol

Governo anuncia compra de etanol farmacêutico para tratar vítimas de intoxicação por metanol

Medida foi divulgada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha

| Autor: Redação - Varela Net
Governo anuncia compra de etanol farmacêutico para tratar vítimas de intoxicação por metanol

Foto: José Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Saúde anunciou, na noite da última quinta-feira (2), a aquisição emergencial de 150 mil ampolas de etanol farmacêutico, com o objetivo de reforçar o atendimento a vítimas de intoxicação por metanol em estados e municípios. A medida foi divulgada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, por meio de publicação na rede social X (antigo Twitter).

Além da compra do etanol farmacêutico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi acionada para buscar, junto a produtores e agências internacionais, o fornecimento de Fomepizol, outro antídoto utilizado em casos de envenenamento por metanol.

De acordo com o Centro Nacional de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), até o momento foram registradas 59 notificações de suspeita de intoxicação por metanol no país. Entre esses casos, 11 foram confirmados, todos no estado de São Paulo. Um dos casos investigados envolve o rapper Hungria, no Distrito Federal.

A tragédia já causou uma morte confirmada em São Paulo, enquanto outras sete mortes ainda estão sob investigação cinco no estado de São Paulo (três na capital e duas em São Bernardo do Campo) e duas em Pernambuco.

Diante do aumento nos casos e da gravidade das intoxicações, o ministro Padilha recomendou, em entrevista coletiva concedida mais cedo nesta quinta-feira em Brasília, que a população evite o consumo de bebidas destiladas, especialmente aquelas de origem duvidosa.

“Na condição de ministro e como médico, a recomendação é que evite ingerir produto destilado, sobretudo os incolores, que não tenha absoluta certeza da origem dele”, afirmou Padilha.

Segundo o ministro, por não se tratar de um item essencial à vida, o consumo dessas bebidas pode e deve ser evitado enquanto durar o risco.

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