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Ex-ministro de Bolsonaro nega ligação com o PCC e solicita investigação urgente

No documento enviado ao ministério, Ciro Nogueira contesta veementemente a acusação

| Autor: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ex-ministro de Bolsonaro nega ligação com o PCC e solicita investigação urgente

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O senador Ciro Nogueira (PP-PI) protocolou no último  domingo (31) um ofício direcionado ao ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no qual nega qualquer vínculo com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e solicita uma investigação imediata da Polícia Federal.

O posicionamento do parlamentar surge em resposta a informações publicadas pelo site ICL. Segundo o veículo, uma testemunha teria relatado à Polícia Federal que Nogueira recebeu dinheiro em espécie de membros da facção criminosa.

No documento enviado ao ministério, Ciro Nogueira contesta veementemente a acusação, afirmando que jamais teve qualquer contato com os envolvidos. “Essas pessoas jamais estiveram em meu gabinete”, declarou. Ele também classificou como “absolutamente mentirosa” a possibilidade de ter atuado em benefício financeiro de integrantes do grupo, reforçando que não mantém nenhum tipo de proximidade com os citados.

Para reforçar sua defesa, o senador solicitou à PF a apuração de registros que possam comprovar sua ausência de envolvimento. Pediu que sejam verificados os acessos ao seu gabinete no Congresso e os dados de entrada nos locais frequentados pelos suspeitos. “Solicito à Polícia Federal que solicite os registros de entrada em meu gabinete no ano citado ou em qualquer ano, e que requeira as imagens e os registros de entrada na sede ou nos escritórios dessas pessoas”, escreveu.

Além disso, colocou todos os seus sigilos à disposição das autoridades, numa tentativa de demonstrar transparência total diante das acusações: “Coloco, por meio deste, TODOS os meus sigilos à disposição”.

No mesmo ofício, Ciro também atacou duramente o site ICL, responsável pela apuração da denúncia. Ele acusou a página de atuar como uma “milícia digital” ligada à esquerda, classificando o conteúdo como “gravíssimas e desleais calúnias”.

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