NotíciasBrasilContas de luz seguem com bandeira vermelha em julho e terão cobrança extra

Contas de luz seguem com bandeira vermelha em julho e terão cobrança extra

Adicional de R$ 4,46 por 100 kWh consumidos continua em vigor devido à baixa geração hídrica no país

| Autor: Redação / Varela Net
Contas de luz seguem com bandeira vermelha em julho e terão cobrança extra

Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmou nesta semana que a bandeira tarifária vermelha patamar 1 seguirá em vigor durante o mês de julho. Com isso, as contas de luz dos consumidores continuarão recebendo um adicional de R$ 4,46 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, mesmo valor aplicado no mês anterior.

A manutenção da bandeira tarifária mais cara se deve à persistência do cenário de chuvas abaixo da média em diversas regiões do país, o que compromete a geração de energia pelas hidrelétricas — principal fonte da matriz energética brasileira.

“Esse quadro tende a elevar os custos de geração de energia, devido à necessidade de acionamento de fontes mais onerosas para geração, como as usinas termelétricas”, informou a Aneel em nota oficial.

Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias tem como objetivo tornar mais transparente para o consumidor o custo real da geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN). As bandeiras são divididas nas cores verde, amarela e vermelha (com dois patamares), cada uma indicando o nível de custo da geração naquele período.

A bandeira verde sinaliza que não há cobrança extra, enquanto as bandeiras amarela e vermelha indicam acréscimos conforme a demanda e o uso de fontes mais caras. A vermelha patamar 1, em vigor agora, é a segunda mais alta do sistema.

A Aneel também aproveitou para alertar sobre a importância do consumo consciente de energia. “Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 1, a Aneel reforça a importância da conscientização e do uso responsável da energia elétrica. A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, conclui a agência.

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