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Chefe? Robinho revela rotina na prisão e comenta sobre ser possível liderança

Ex-jogador foi preso por estupro coletivo de uma mulher albanesa em 2013

| Autor: Redação - Varela Net
Chefe? Robinho revela rotina na prisão e comenta sobre ser possível liderança

Foto: Reprodução / Redes Sociais

O ex-jogador de futebol Robinho revelou com detalhes como é a sua rotina na cadeia, divulgada na terça-feira (28). O brasileiro foi condenado pela justiça italiana a nove anos de reclusão pelo estupro coletivo de uma mulher albanesa, em Milão. Ele está preso no Centro Penitenciário Temembé II, conhecido como "prisão dos famosos", no interior de São Paulo, desde março de 2024. 

No registro do Conselho Comunidade de Taubaté, uma entidade sem fins lucrativos criada em 2013 por Sueli Zeraik, juíza da corregedoria da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, o ex-atacante dos Santos revelou que não tem nenhum privilégio dentro do Centro. 

“A alimentação, o horário que durmo, é tudo igual aos outros reeducandos”, disse Robinho, que seguiu: “Nunca comi nenhuma comida diferente, nunca tive nenhum tratamento diferente. Na hora do meu trabalho, faço tudo aqui que todos os outros reeducandos também são possíveis de fazer. Quando a gente quer jogar um futebol, é liberado quando não tem trabalho no dia de domingo. Nunca tive nenhum tipo de benefício”.

Robson - nome de Robinho - também contou sobre as visitas que ocorrem nos finais de semana, onde recebe a família, sua esposa, Vivian Guglielmetti, e os filhos. Ele negou algumas notícias divulgadas nos últimos meses, como ele ser uma liderança dentro da penitenciária. “As mentiras que têm saído, que sou liderança, que eu tenho problema psicológico. Nunca tive isso, nunca tive que tomar remédio, graças a Deus”, afirmou.

“Apesar da dificuldade que é estar numa penitenciária, graças a Deus sempre tive uma cabeça boa e estou fazendo tudo aquilo que todos os reeducandos também podem fazer. Aqui o objetivo é reeducar, ressocializar aqueles que cometeram erro. Nunca tive nenhum tipo de liderança aqui, em nenhum lugar. Aqui quem manda são os guardas, como falei para a senhora, e nós, reeducandos, só obedecemos”, finalizou.

Robinho foi condenado pela Justiça da Itália em três instâncias, em um caso que ocorreu há doze anos. À época da decisão definitiva, de janeiro de 2022, o ex-jogador já havia retornado ao Brasil. A Justiça estrangeira solicitou a extradição, entretanto, a Constituição Federal não permite a extradição de cidadãos brasileiros. 

Depois disso, os italianos pediram então que a sentença fosse cumprida no Brasil, o que foi aceito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Já em julho, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o recurso da defesa e manteve o ex-atleta, hoje com 41 anos, preso. Em setembro, o STJ negou um novo pedido, desta vez de redução de pena.
 

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