NotíciasBrasilCésar Tralli se emociona ao vivo ao lembrar da irmã com deficiência

César Tralli se emociona ao vivo ao lembrar da irmã com deficiência

Tralli relembrou sua irmã, Maria Gabriela Tralli, que nasceu com uma doença genética

| Autor: Redação - Varela Net
César Tralli se emociona ao vivo ao lembrar da irmã com deficiência

Foto: Reprodução/Redes sociais

Durante a edição do Jornal Hoje da última sexta-feira (23), o jornalista César Tralli fez um comovente pronunciamento que tocou profundamente os telespectadores. Ao comentar os mais recentes dados do Censo de 2022 sobre a população com deficiência no Brasil, o apresentador aproveitou o momento para compartilhar uma história pessoal e reforçar a importância da inclusão social e do respeito aos direitos das pessoas com deficiência.

Tralli relembrou sua irmã, Maria Gabriela Tralli, que nasceu com uma doença genética rara que afetava suas capacidades físicas e cognitivas, além de poder provocar complicações cardiovasculares. Gabriela faleceu em abril de 2018, aos 40 anos, deixando um legado de aprendizado e amor na vida do jornalista e de sua família.

“É impressionante como as portas costumam ficar muito mais fechadas do que abertas. E aí é um esforço da família para abrir alguma porta. Quem tem um filho, um parente assim, sabe muito bem o que é. Eu tive uma irmã com deficiência física e intelectual e sei o esforço que foi na minha casa, especialmente da minha mãe, para conseguir essa inclusão”, disse Tralli, visivelmente emocionado.

A fala do jornalista foi ao ar logo após a exibição de uma reportagem que revelou números preocupantes: aproximadamente 21% das pessoas com deficiência com 15 anos ou mais no Brasil ainda são analfabetas. A matéria também expôs os desafios enfrentados por esse grupo no acesso ao mercado de trabalho formal, ainda cercado de barreiras estruturais e preconceitos.

Tralli fez questão de reforçar o valor da inclusão, não apenas para quem precisa dela, mas também para quem a promove.

“A dignidade que você traz para esse ser especial e para a família não tem nada no mundo que pague. Isso não tem preço. Quem vive essa realidade sabe o valor que tem uma porta aberta. E quem aceita conviver com uma pessoa com deficiência se torna um ser humano muito melhor, porque aprende a tratar com respeito e carinho”, completou.

Em 2018, após a morte de Gabriela, Tralli publicou uma mensagem de despedida comovente nas redes sociais: “Um dia você me perguntou: ‘O que são as estrelas?’ Eu respondi: ‘O sorriso das crianças’. Como eterna criança, você agora sorri para nós aí do alto.”
 

Tags

Notícias Relacionadas