Governo da Bahia lança Plano Safra para biênio 2025/2026
Plano reafirma protagonismo da agricultura familiar baiana no cenário nacional

Foto: Matheus Landim/GOVBA
Em parceria com o Governo Federal, o Governo da Bahia lançou nesta quarta-feira (23) o Plano Safra Bahia 2025/2026, que terá um investimento de R$ 4,3 bilhões para o estado, o maior da história. A iniciativa inclui ampliação de crédito, incentivo à produção sustentável e o fortalecimento das políticas voltadas ao campo.
Durante o lançamento do programa, feito no Parque de Exposições de Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) destacou o aumento do ticket médio para o agricultor baiano, que em 2023, era R$ 12 mil.
"Passamos para 13, queremos botar para 15. Então, nós estamos criando uma cultura de crédito aqui, para que o agricultor possa pegar o dinheiro emprestado no Pronaf, que tem um desconto de juros muito bom, tem um prazo de carência muito bom, dá tempo ele produzir, pagar sua conta, tomar outro [empréstimo] e assim, a roda da economia vai girando”, declarou o governador.
Também participaram da cerimônia o vice-governador Geraldo Júnior e os senadores da República, Jaques Wagner e Otto Alencar.
O conjunto de medidas do Plano Safra para a Agricultura Familiar prevê recursos de R$ 4,9 milhões para crédito rural, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
A diretora de Inovação para a Produção Familiar e Transição Agroecológica do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Vivian Liborio de Almeida, falou sobre o impacto do plano na vida dos agricultores familiares na Bahia, que é o estado com maior número de estabelecimentos da agricultura familiar no país, somando quase 600 mil propriedades e mais de 2 milhões de pessoas envolvidas.
“Estamos reafirmando o papel do Governo Federal e do Governo do Estado, das políticas de agroecologia, inovação, com mais máquinas, mais tecnologia, por mais vida e dignidade no campo. Assim conseguiremos avançar em mecanismo de geração de renda, incluindo jovens e mulheres, fazendo incorporação tecnológica e a conectividade rural, que significa mais acessibilidade no campo para quem tem dificuldade de mobilidade”, disse Vivian.