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Biscoito Caseiro: Patrimônio Cultural da Bahia

A aprovação teve apoio unânime dos parlamentares presente na votação

| Autor: Redação

Foto: Reprodução/Redes Sociais

O biscoito caseiro foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial da Bahia pela lei promulgada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na última quinta-feira, 2 de maio. O projeto de lei, proposto pelo deputado estadual Tiago Correia (PSDB), foi aprovado pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em 19 de dezembro do ano passado com o apoio unânime dos parlamentares.

O biscoito caseiro é uma tradição profundamente arraigada na cultura baiana, especialmente nas comunidades rurais, e tem um significado social e histórico. O consumo desses biscoitos sempre foi apreciado por uma grande parcela da população, atravessando diferentes classes sociais e fazendo parte do cotidiano das pessoas, disse Tiago Correia.

"O projeto de lei reconhece a importância desses biscoitos na vida das comunidades rurais, destacando sua relevância como elemento cultural e alimentar", explicou o deputado. Ele afirma que a produção de biscoitos caseiros é uma tradição que remonta a centenas de anos e é transmitida de geração em geração. A produção de biscoitos caseiros representa uma adaptação dos hábitos alimentares portugueses com base na comida dos povos indígenas.

O projeto enfatiza que, historicamente, as mulheres foram as primeiras a encontrar maneiras de produzir alimentos saudáveis e duradouros para suas famílias. Os biscoitos caseiros se tornaram uma parte essencial da dieta dos sertanejos porque são feitos com ingredientes locais como polvilho, ovos, leite e açúcar.

Após a aprovação de um projeto de lei, o biscoito caseiro será oficialmente considerado um componente do patrimônio cultural imaterial do estado da Bahia. O objetivo da medida é valorizar e preservar essa tradição para que as gerações a reconheçam e protejam.

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